quinta-feira, 3 de março de 2011

Fluzz e-book




AUGUSTO DE FRANCO
Vida humana e convivência social nos novos mundos altamente conectados do terceiro milênio

Apresentação (Clique no link para ler)


Tudo é fluzz | 0 link
No “lado de dentro” do abismo | 1 link
No multiverso das interações | A fonte que só existe enquanto fluzz só pode ser conhecida enquanto interagimos, quer dizer, enquanto estamos nela link
Mundos que se descobrem em rede | O social não é o conjunto das pessoas, mas o que está entre elas link
É o social, estúpido! | As redes sociais não surgiram com as novas tecnologias de informação e comunicação link
O nome está dizendo: redes sociais | Redes sociais são pessoas interagindo, não ferramentas link
É comunicação, não informação | Redes sociais não são redes de informação link
É interação, não participação | Redes sociais são ambientes de interação, não de participação link
Padrões, não conjuntos | Os fenômenos que ocorrem em uma rede não dependem das características intrínsecas dos seus nodos link
Conhecimento é relação social | O conhecimento presente em uma rede não é um objeto, um conteúdo que possa ser arquivado e gerenciado top down link
A chefia é contra a liderança | Hierarquia não é o mesmo que liderança link
Nenhuma hierarquia é natural | A escassez que gera hierarquia é aquela introduzida artificialmente pelo modo de regulação link
Poder é uma medida de não-rede | Centralização (hierarquização) não é o mesmo que clusterização link
Autoregulação significa sem-administração | Em redes distribuídas não se pode diferenciar papéis ex ante à interação link
Pessoas, não indivíduos | Não podem existir pessoas (seres humanos) sem redes sociais link
As redes sociais já são a mudança | As redes sociais distribuídas não são instrumentos para realizar a mudança: elas já são a mudança link
Aranhas não podem gerar estrelas-do-mar | É inútil erigir uma hierarquia para realizar a transição de uma organização hierárquica para uma organização em rede link
No “lado de fora” do abismo | Ficamos do “lado de fora” do abismo quando nos protegemos da interação link
Inumeráveis interworlds | 2 link
Highly Connected Worlds | Seu mundo-fluzz é sua timeline link
Interworlds | A nova internet – interconnected networks – são os incontáveis interconnected worlds link
Pessoa já é rede | 3 link
Gholas sociais | Um ghola não é um borg link
Pessoas são portas | “Toda pessoa é uma nova porta que se abre para outros mundos” link
Anisotropias no espaço-tempo dos fluxos | 4 link
Deformando a rede-mãe | Na ausência do poder as redes tendem a permanecer distribuídas link
Perturbações no campo social | A nuvem que envolve-e-se-move-com uma pessoa conectada tem a capacidade de “sentir” perturbações no campo social link
Destruidores de mundos | Persistimos erigindo organizações que não são interfaces adequadas para conversar com a rede-mãe link
Hifas por toda parte | 5 link
A perfuração dos muros | Quando a porosidade aumentar, os muros vão começar a ruir link
A construção de “membranas sociais” | Deixar a interação pervadir um sistema não significa propriamente fazer, mas – ao contrário – não-fazer: não-proibir, não-selecionar caminhos... link
O terceiro milênio já começou? | 6 link
Miríades de aldeias globais | Não é que haja uma rede cobrindo o mundo. É que mundos são redes link
Pensar e agir glocalmente | Não pode haver um pensar global: seriam pensares, e eles seriam tantos quantos os locais onde foram pensados link
Aprender a fluir com o curso | A idéia de salvar alguma coisa, arquivá-la (como quem estoca recursos) para prorrogar a sua durabilidade, é uma idéia contra-fluzz link
Alterando a estrutura das sociosferas | 7 link
Aprendizagem, não ensino | As escolas foram urdidas para nos proteger da experiência da livre aprendizagem link
Autodidatismo, não heterodidatismo | Eu busco o conhecimento que me interessa do meu próprio jeito link
Alterdidatismo, não heterodidatismo | “Eu guardo o meu conhecimento nos meus amigos” link
Não-escolas: a escola é a rede | Nós produzimos nosso conhecimento comunitariamente (em rede) link
Matar a escola = matar o Buda | Quando o mestre está preparado, o discípulo desaparece link
Espiritualidade, não religião | Formas pós-religiosas de espiritualidade, livres das ordenações das burocracias sacerdotais link
Quem disse que os deuses não existem? | Os deuses das religiões foram problemáticos porque foram hierárquicos e autocráticos como as religiões que os construíram link
Ecclésias, não ordens sacerdotais | Seus irmãos e irmãs estão espalhados em múltiplos mundos. Para achá-los você tem que remover o firewall e expor-se à interação link
Não há uma ordem pré-existente | A ordem está sempre sendo criada no presente da interação link
Não-igrejas: porque não existe mais caminho | O objetivo é ser pessoa, nada além disso link
Máquinas para privatizar a política | Os partidos são artifícios para nos proteger da experiência de política pública link
Autocratizando a democracia | É um absurdo pactuar que o acesso ao público só se dê a partir da guerra entre organizações privadas link
Não-partidos | Redes de interação política (pública) exercitando a democracia local na base da sociedade e no cotidiano dos cidadãos link
Estado | Um delírio de raiz belicista link
A nação como comunidade imaginária | A nação não é uma comunidade concreta. É uma comunidade imaginária, de certo modo inventada e patrocinada pelo Estado e seus aparatos link
A falência da forma Estado-nação | A maior parte dos Estados-nações não deu certo link
O reflorescimento das cidades | Cidades transnacionais, cidades-pólo tecnológicas, redes de cidades e cidades-redes link

As cidades na glocalização | Estados são artifícios para proteger as pessoas da experiência do localismo cosmopolita link
Comunitarização | As novas Atenas serão milhões de comunidades link
Cidades inovadoras, não-Estados-nações | Cidades inovadoras – como redes de comunidades – em rota de autonomia crescente em relação aos governos centrais que tinham-nas por seus domínios link
Negócios em rede | Administrar pessoas como forma de conduzí-las a gerar valor para se apropriar de um sobrevalor, é uma função social própria de uma época de baixa conectividade social link
Apaches, não aztecas | A empresa hierárquica foi criada para proteger as pessoas da experiência de empreender link
Não-empresas-hierárquicas | Redes de stakeholdersdemarcadas do meio por membranas (permeáveis ao fluxo) e não por paredes opacas – são as novas comunidades de negócios dos mundos que já se anunciam link
O fim do trabalho | Boa parte do que chamamos de trabalho se exercerá como divertimento, jogos, creative games link
Reprogramando sociosferas | Basta que você se dedique a “fazer” redes para inocular um virus nos programas verticalizadores link
Os mantenedores do velho mundo | 8 link
Ensinadores | Os primeiros ensinadores – os sacerdotes – ensinavam para reproduzir (ou multiplicar os agentes capazes de manter) seu próprio estamento link
Mestres e gurus | Todos são mestres uns dos outros enquanto se polinizam mutuamente link
Codificadores de doutrinas | Eles produzem narrativas para que você veja o mundo a partir da sua ótica, quer dizer, para que você não veja os múltiplos mundos existentes link
Aprisionadores de corpos | O fundamental para os aprisionadores de corpos é manter seus trabalhadores fora do caos criativo link
Construtores de pirâmides | O indivíduo não é o átomo social; para ser social, é preciso ser molécula link
Fabricantes de guerras | O único inimigo que existe é o fazedor de inimigos link
Condutores de rebanhos | O modo intransitivo de fluição que gera o fenômeno da popularidade do líder de massas é uma sociopatia link
Eles já estão entre nós | 9 link
Mentiras pregadas em nome da ciência | Os sobreviventes não são selecionados por seu sucesso evolutivo link
Os indicadores de sucesso | Destacar-se dos demais, triunfar, vencer na vida, subir ao pódio onde cabem apenas alguns poucos link
Hubs | Qualquer iniciativa na rede social que não conte com seus principais hubs encontrará mais dificuldades para “conversar” com a rede-mãe link
Inovadores | Em mundos altamente conectados um inovador também tende a cumprir um papel social mais relevante do que o dos colecionadores de diplomas link
Netweavers | Todas as pessoas têm uma porção-netweaver. Se não fosse assim, não poderiam ser seres políticos link
Netweaver howto | Há dez anos Eric Raymond concluiu a última versão do seu H4ck3r Howto. Entrando em uma época-fluzz, vamos precisar de um N3tw34v3r Howto link
Eles já estão entre nós | Nos Highly Connected Worlds o que vale são suas antenas link
Mundos-bebês em gestação | 10 link
Não global, glocal swarming | Um mundo mais-fluzz quer dizer muitos mundos-fluzz link
Desobedeça | Uma inspiração para o netweaving link
Inove permanentemente | Colocar-se em processo de inovação permanente é viver em processo de Ítaca (ou em processo de fluzz) link
Saia já do seu quadrado | “Cada um no seu quadrado, cada um no seu quadrado (4x) / Eu disse: Ado a-ado cada um no seu quadrado/ Ado a-ado cada um no seu quadrado” link
Inicie agora a transição | Nos já descobrimos a “fórmula”: é a rede distribuída link
Afinal, redes são apenas (múltiplos) caminhos | “Ah, sim, isso é evidentemente óbvio” link
Bem-vindos aos novos mundos-fluzz | 11 link
Quebrando as cadeias | Mundos sociais criam-se a si mesmos à medida que se desenvolvem = fluzz link
Clustering | Deixando as forças do aglomeramento atuarem link
Swarming | Deixando o enxameamento agir link
Cloning | Deixando a imitação exercer seu papel link
Crunching | Deixando os mundos se contrairem link
Conversando com a rede-mãe | Você só precisa construir interfaces link
Pulando no abismo | Não existe o escolhido. Todos nós somos escolhidos quando colhidos por fluzz link
Bibliografia link